Muitas famílias ainda visitam escolas em busca de uma área de lazer, esportes, bilingue, tablets e quadros interativos na sala de aula, etc. Será que isso tudo ainda é tão relevante na escolha de uma instituição de ensino?
Uma em cada 6 crianças e adolescentes no mundo possui algum tipo de transtorno mental. No Brasil, 15% da população entre 0 e 19 anos possui algum tipo de transtorno ou doenças psicológicas como estresse e depressão.
Não é a toa que existe uma enorme crescente pela busca de materiais que trabalham as habilidades socioemocionais. A própria BNCC já exige que este tema seja tratado nos ambientes escolares. Cada vez mais, as escolas apresentam às famílias materiais didáticos que abordam atividades socioemocionais.
Mas será que só livro é suficiente? Como saber se a escola, de fato, proporciona um ambiente emocionalmente saudável para a criança?
Primeiro, desconfie de escolas “portas fechadas” que restringem o acesso dos pais ao portão da escola. A escola e família precisam estar conectadas para o bem estar da criança.
Segundo, investigue como a escola trata situações desafiadoras, se trabalham com punição como “perder a vez de brincar” ou “cantinho do pensamento”, estes são nomes bonitos dados para o castigo. Ninguém aprende de forma saudável num ambiente em que os erros são rebatidos com punição ao invés de serem usados como oportunidade de aprendizado.
Terceiro, procure saber como a escola trabalha a formação da equipe pedagógica e como trata seus colaboradores. Um lugar onde a equipe não é valorizada, não haverá valorização da criança também.
Por último, leve sua criança para uma vivência na escola, observe e pergunte a ela como foi o dia, o que aprendeu, com quem brincou e se gostou da professora e amigos.
É claro que oferecer uma educação de qualidade é indispensável para o sucesso da sua criança, mas será que ela irá aprender, de forma saudável, se estiver num lugar que não se sinta pertencente, feliz e acolhida?